quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ando com uma vontade de escrever danada. O problema é que tenho vontade de muitas outras coisas e acabo fazendo umas, outras não. E escrever tem muito tempo que não faço. A verdade é que eu queria ter um vlog, mas eu queria que ainda não existissem vlogs, eu queria ser a precursora do vlog e ganhar dinheiro com isso, igual mystery guitar man. Eu também queria morar na califórnia, ter largado medicina pra fazer vídeos (!!!) e queria saber editar vídeos. Só não queria aqueles olhos. Eu queria também, o que seria essencial se eu fosse fazer vídeos, uma câmera nova, já que a minha foi roubada na Argentina. Ela era uma caixinha de chiclete perto da câmera nova de pc siqueira, mas era câmera e filmava. Eu também tenho uma vontade imensa de que um dia o telefone toque, posso estar de pijama-comendo uma maçã no sofá-achando que a vida é só isso mesmo, e seja uma tia minha distante, dizendo que vai virar guru na índia (não desejo a morte de ninguém) e decidiu deixar todos seus bens pra mim. Fundamental: ela seria muito rica. Fundamental 2: Minha conta no banco do Brasil funcionaria perfeitamente, e ela transferiria todo seu ex dinheiro pra lá. Eu compraria logo de cara um pônei de cabelos lisos para Clari, pra combinar com o tamanho dela. Agora, estou ficando com sono, tenho aula de, de, de, de, ah, aula de etologia amanhã (-q) e tô indo dormir.

terça-feira, 30 de março de 2010

Não posso mais escrever
Trago no corpo a vontade da vida
Tão intensa
Que me paralisou o espírito

Percebi a grandiosidade em mim
Num vinte de fevereiro
E era noite e era a cama
E o coração saltando pela garganta

Vinte de fevereiro
E eu virei mulher
Quase sem aviso

Vinte de fevereiro
E eu abri as janelas
Nenhuma nuvem no céu
Era o infinito que se compadecia
Com meu medo e minha felicidade

Vinte de fevereiro
Descobri que não poderia mais escrever
Porque as palavras são vícios solitários
e agora sou tanto que sou duas
ou dois


Vinte de fevereiro
Paguei minha dívida com a humanidade
E tenho a alma tranqüila

(...)

Este é o testamento das minhas poesias:
Para vocês, versos da minha vida
Deixo a eternidade.




Março 2010

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Estou convicta de que a vida internauta só se complica a cada dia. Antes, em tempos longínquos e não menos saudosos, me recordo de como era legal ter um blog. Lógico, a gente, digo, os remanescentes da época do icq e chat do uol, passávamos horas ajeitando lindos templates. Mas valia a pena, a velocidade das mudanças na internet não eram tão desenfreadas.
Hoje, para se manter cool e atual é muito complexo. Todo dia é uma novidade para se cadastrar, criar perfil e o escambau.
Eu tiro onda de alternativa hippie-chique, mas abandonei meu twitter, nunca tive facebook, o novo orkut me deixa louca E EU ODEIO MYSPACE. Pronto, disse.

ps: apesar disso, ainda acho o youtube 100% diversão.

Beijos e vejam:

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Sou

Sou de pouco em pouco
para mostrar a grandeza que tenho
de densos mirantes, vê-se a certeza de talvez nada ser
E ainda ser grande.


Não me oponho a afagos
não repudio o contato A carne
mas é que dói tocar no que não é.

Aspiro vontade de tudo ser.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

ois

Eu estou super pirada. Cheguei à casa da minha avó, e fui despachar meu material estudantil em cima da cama de meu primo. Ok, eis que olho para o lado e vejo uma linda, lindíssima, azul e voluptuosa notinha de 100 reais. Claro que meus olhos encheram do mais sincero brilho, aqueles de capitalista selvagem mesmo. Quando me aproximo lentamente com as mãos pingando gana, vejo os vocábulos tão mal organizados em letra vermelha: SEM VALOR MONETÁRIO.


Pode?

segunda-feira, 21 de julho de 2008

tristeza

Não importa a tristeza que me toma a carne. Ainda me sinto feliz dentro dos adornos do quarto vazio. A melancolia vem a esmo, como quem não quer chegar. Felicidade é transeunte em meu peito aberto de sofrer. Ela arde e transpira em meus poros, apesar do pouco amor que estampa essas paredes brancas, já escuras do meu lamento.

Felicidade é sentir, mesmo com o coração cristalizado, espalhando os farelos pulsantes. E de que vale o coração? O peso do amor que balança desacordado, mas que habita. Não se inspira tristeza sem amor. Há de existir sempre; mesmo que entre os opostos, ele continuará manchando as paredes.

Não venha à tona dizer que não sente mais. Se o fizer, te trarei ao quarto vazio, que de pouco amor, estimula o coração.

sábado, 5 de julho de 2008

queroqueroquero


Só sei querer.