segunda-feira, 21 de julho de 2008

tristeza

Não importa a tristeza que me toma a carne. Ainda me sinto feliz dentro dos adornos do quarto vazio. A melancolia vem a esmo, como quem não quer chegar. Felicidade é transeunte em meu peito aberto de sofrer. Ela arde e transpira em meus poros, apesar do pouco amor que estampa essas paredes brancas, já escuras do meu lamento.

Felicidade é sentir, mesmo com o coração cristalizado, espalhando os farelos pulsantes. E de que vale o coração? O peso do amor que balança desacordado, mas que habita. Não se inspira tristeza sem amor. Há de existir sempre; mesmo que entre os opostos, ele continuará manchando as paredes.

Não venha à tona dizer que não sente mais. Se o fizer, te trarei ao quarto vazio, que de pouco amor, estimula o coração.

sábado, 5 de julho de 2008

queroqueroquero


Só sei querer.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Despindo

Quero me despir de tudo que me resveste. Jogo fora minhas incertezas, nesse momento.
Guardo-as nesse blog, que pra mim é só espaço pra depositar o que não cabe mais em pensamento. É o que extraio de mim, é minha forma prosaica.