domingo, 11 de maio de 2008

Eu não sentia os pés, não sentia as mãos. Estava tudo adormecido, não havia dor, nem felicidade, nem angústia, nem amor. Não havia nada. E não, não era a morfina.


Eu era inexistente. Eu era nada. Eu era a falta e o vazio da cama vazia. Eu era a esperança morta de um funeral, era lamento de partida nos lençóis dos amantes.


E só me ingadava: será que ainda tenho um coração?

2 comentários:

Isadora Sodré disse...

a minha saudade na sua falta.


meu tchongos escreve lindo.
(:

sheila neves disse...

sinto lhe dizer, era morfina :x