Eu não sentia os pés, não sentia as mãos. Estava tudo adormecido, não havia dor, nem felicidade, nem angústia, nem amor. Não havia nada. E não, não era a morfina.
Eu era inexistente. Eu era nada. Eu era a falta e o vazio da cama vazia. Eu era a esperança morta de um funeral, era lamento de partida nos lençóis dos amantes.
E só me ingadava: será que ainda tenho um coração?
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2 comentários:
a minha saudade na sua falta.
meu tchongos escreve lindo.
(:
sinto lhe dizer, era morfina :x
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